A história do bairro está ligada umbilicalmente à família do banqueiro e coronel José Gentil Alves de Carvalho. Ele nasceu em Sobral (interior do Ceará) no dia 11 de setembro de 1867 e faleceu no dia 11 de março de 1941. Era tido e havido, na sua época, como o maior empresário do estado.
Segundo os historiadores, em 1909 o patriarca da família Gentil adquiriu uma chácara localizada na então avenida Visconde de Cauípe (atual avenida da Universidade). Em 1918, ergueu no local um portentoso palacete para sua moradia, construindo nos arredores vilas e ruas com residências de vários tamanhos e estilos, praças e áreas verdes. O fato atraiu outras famílias ricas da cidade, que trouxeram para cá suas influências sócio-culturais e esportivas, propagadas depois pela vizinhança.
Outro ícone do início desta trajetória é a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, também localizada na avenida da Universidade. Ela começou a ser construída quase na mesma época do palacete do coronel Gentil, tendo à frente o construtor João Antônio do Amaral, que veio de Benfica, em Portugal, originando-se daí o nome do bairro, enquanto boa parte é chamada de Gentilândia por conta da influência da família Gentil.
Com o tempo, o Benfica foi ganhando equipamentos que fortaleceram sua importância no cenário fortalezense, dentre os quais podemos citar, como exemplos, a Reitoria da UFC - Universidade Federal do Ceará, com algumas das suas faculdades; e o Estádio Presidente Vargas, palco de memoráveis conquistas de grandes clubes do futebol cearense, como Fortaleza, Ceará, Ferroviário e outros já extintos.
O coronel José Gentil Alves de Carvalho é apontado como um dos impulsionadores da fundação do Benfica
(Transcrito do jornal OLHO DE LINCE - Edição de outubro/2013)
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